sexta-feira, 10 de maio de 2013

Bolsas Nó de Pano: equipes construtivas, trabalho, desafios e resultados

Equipes construtivas...

Qualquer empresa contemporânea deve integrar nas suas atitudes os valores da ética e transparência, evitando coisas do tipo vender gato por lebre, sem que deixemos de lado o fornecimento de informações de relevância, que sendo positivas ou não, que possam de alguma forma auxiliar nossos parceiros e clientes.

Vivemos em um momento onde cada ação a ser tomada deve ser analisada e preferencialmente em equipe, para que o futuro não seja enganoso em relações aos sonhos que todos temos, num sentido de poder crescer e acrescentar sucessos à qualidade das nossas vidas.

"No administrar das gerações e em negócios devemos sempre lembrar que são os sistemas que formam os resultados e que estes são inflexíveis em relação à lógica de que são as vendas e seus custos que fazem o lucro, e que pensando nisso, nossos times devem reunir um corpo único capaz de interagir e realizar um trabalho que responda acima das necessidades dos consumidores, sem dispensar a atenção ao quanto “n vezes” proporcionarmos satisfação aos outros em relação ao que valemos". (Lucila Abdala e Sérgio Dal Sasso)






Abaixo destacamos o artigo "Ferramentas vitais para o varejo" com enfase no mercado atual (Fonte: Brasil Econômico), que com certeza será de grande valia para todos que atuam no mercado.


A velha disputa entre a liquidez e a lucratividade deve se intensificar nos próximos meses por conta da queda nas vendas do varejo, que refletem a erosão da renda do consumidor com a alta da inflação. É o que acredita o professor de Administração da ESPM, Adriano Gomes. 


"Em um futuro próximo deve começar a temporada de liquidações. Diminuem-se as margens de lucro em prol da formação de caixa para o pagamento dos fornecedores", diz ele. 

As grandes redes varejistas, têm maior poder de barganha e, em alguns casos, contam com compras consignadas, que só são faturadas quando o produto passa pela caixa registradora. "Me preocupa os pequenos e médios varejistas, que estão mais suscetíveis às turbulências." Segundo Gomes, o pequeno varejo normalmente tem 60 dias para pagar aos fornecedores, contra até 90 dias das grandes redes . 

Douglas Carvalho, da Target Advisor, concorda com Gomes que a pior situação está mesmo entre as pequenas e médias, sobretudo as do setor de vestuário. Segundo ele, 99% delas faturam menos de R$ 100 milhões ao ano e, destes 99%, 65% faturam abaixo de R$ 50 milhões. 

"Um varejista que fatura por ano R$ 80 milhões, tem tido custos altos por conta da carga tributária e dos aluguéis de lojas. Muitos estão saindo dos shoppings e buscando as lojas de rua para reduzir custos. Segundo ele, uma saída para elas pode ser a compra conjunta, que lhes dá maior poder de barganha. 

"Isso está se tornando tendência. Há um movimento que vai se fortalecendo no pequeno varejo de unir esforços e comprar em conjunto. Essas aquisições também são positivas porque costumam focar apenas aquilo que pode ser efetivamente vendido", comenta o analista da Target. 

A média do estoque no varejo costuma ser de entre 60 e 90 dias. "Volumes de vendas menores significam estoque maior. A cada dia que a mercadoria fica no depósito isso tem um custo", explica Gomes. Para equacionar essa conta, segundo o especialista, não há fórmula mágica. 

"Em um futuro próximo, o setor varejista terá que queimar o estoque, promovendo liquidações. A margem de alimentos, que costuma ser de entre 20 a 25% do preço final do produto no ponto de venda, deverá ser reduzida. Assim como a de eletroeletrônicos, cuja margem é de entre 15% e 20% do preço na etiqueta."

Para Gomes, a estratégia de substituir marcas mais caras por mais baratas, adotada por alguns, é extremamente perigosa em momentos como esse porque pode esbarrar na rejeição na ponta - a dos consumidores, que não encontrarão naquele estabelecimento suas marcas preferidas.

Se por um lado a manutenção de altos estoques é inviável por conta dos custos, o nível baixo de mercadorias também não é a solução ideal porque se o cliente não achar o que procura ali, comprará em outro lugar. E, ao comprar menos do fornecedor, a loja perde seu poder de negociação junto aos fabricantes. 

A inflação já provocou um reajuste nos estoques do varejo. Em fevereiro ele foi 4% menor, quando comprado com o mesmo mês de 2012 - quando o setor apresentou a primeira desaceleração em uma década. 

Para aquelas empresas que investiram em ferramentas para a gestão de estoque, o dano causado pela inflação foi ligeiramente menor, de 3,7%. Mas, segundo Gomes, empresas com ferramentas de gestão ainda são minoria no cenário nacional. 

Na avaliação do economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por ser o vilão da inflação, o item Alimentos, dos supermercados, corresponde a um quarto do volume do varejo no Brasil e é o segmento que mais têm sofrido. "É sintomático", ressalta. "A inflação sobe, o varejo cresce menos e precisa adaptar o nível de estoque ao ritmo de vendas".

A CNC estima que o setor varejista vá fechar 2013 com alta de 5%, depois crescer 8,4% no ano passado. "Em 2012 a redução do IPI ajudou em dois pontos percentuais esse desempenho", afirma. "Não haverá essa influência este ano."

www.nodepano.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário